terça-feira, 28 de outubro de 2008

Maurício

Maurício vivia na rua 15 de Novembro, lá era sua casa, seu lugar mais especial, até porque, ele passou a morar lá depois que fora despejado da casa onde morava como caseiro. Não tinha concluído o Ensino Médio, mas se achava muito esperto e capaz e não entendia nada de computação. É claro que ninguém gosta de morar literalmente na rua e ele sabia disso, mas não tinha muita escolha.
Como escolheu viver em uma parte da rua com pouco movimento, não era constantemente visto pelos cidadões, mas era constantemente surpreendido pelo mal cheiro do lixo da vizinhança. Não havendo muito o que fazer, resolveu que iria mecher no lixo dos outros, mas antes que o fizesse, se viu disnte de um papel rasgado com uma senha e algumas letras seguidas de números. Ele teve a certeza de que se tratava de uma senha pois lembrara de uns alunos da escola falando em voz alta coisas do tipo, e sabia que possuia uma coisa muito valiosa, uma senha e seu código de acesso restrito. Rapidamente agarrou-a e não quiz mais saber de revirar o lixo. De primeiro, seu pensamento era de poder desfrutar daquela senha, quem sabe até dominar a cidade, ou uma família e assim ele voltaria a vivier em um lar, e assim ele passou a tarde imaginando e olhando a senha em papel sulfite levemente rasgada e com uma escrita muito vizível, mas ele não sabia por onde começar.
Quando anoiteceu, outras idéias e mais gananciosas lhe veio à cabeça, e mesmo que ele pensasse nos computadores do mundo todo, inclusive do lar da pessoa dona da senha, só na cidade dele havia centenas, como descobrir qual o computador certo para usar, depois lembrou que nos bancos também se usava senhas e os correios, os aparelhos celulares e algumas escolas. Isto foi entrando de tal forma na cabeça de Maurício que só conseguil pegar no sono depois das 11, quando o normal era 9 da noite. No dia seguinte, vendo o mal que tinha feito em pegar o papel, rasgou-o em mil pedaços e o queimou, ele havia encontrato a forma de ser cruel. Depois de ter feito isto, não quiz mais lembra daquele momento e decidiu que estas coisas de enlouquecer a mente e tirar o sono é só para os loucos do mundo moderno.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Assuntos diversos

Nestes dias que fiquei sem postar aqui, fiquei refletindo sobre eu, eu mesmo e Rafa (qualquer semelhança com o nome de um filme é mera coincidência), e sei lá, decidi realmente que este é e será meu blog onde escrevei igual um blogueiro normal mesmo, sem me importar muito para palavras certinhas, assuntos relacionados e tal. Aqui o assunto sou eu e meus subordinados, aliás o nome deste fala ...
Peço desculpas se você leitor(a) esperava ver outras coisas, se você quer ver notícias e afins vai no meu outro blog http://ctrlvctrlc.blogspot.com/, e também o http://rafaelramosf.zip.net...
Passei estes dias também, escrevendo e criando ideias para meus outros blog e meu site (protótipo querido). Cheguei a conclusão de que devo me empenhar mais de uma forma mais organizada, ou seja devo esclarecer mais o que eu quero com eles e como administrar tudo isto. Tenho visto amigos(as) na net que possuem blogs e enchem ele de conteúdo legais que ajudam de certa forma o leitor, mas ai, por uma razão besta e boba o pessoal vai lá e exclui o blog, logo agora que estava começando a criar popularidade e o pessoal nem se liga disso... Não quero ver este aqui jogado as traças, nem mesmo sem nenhum leitor (fato), mas se depender de mim, este aqui num vai acabar tão cedo.
Aliás, uma coisa que fez eu demorar criar um Blogger é realmente o pensamento de que aqui o pessoal é solitário, do tipo 'crio o meu blog e escrevo nele, os leitores que venham até mim...' este é um tipo de pensamento que praticamente não existe no Uol (é q eu também tenho um blog lá e sei como é), mas enfim, este que escreve sou EU, e este que você lê, também sou EU.

sábado, 11 de outubro de 2008

O post que foi excluido

Este é o post anterior que foi exlcluido nem sei como quando eu o digitava.
Eu estava retornando para minha casa quando na mesma causada uma menina (ou moça ou mulher) me deu caminho para passar, reparei que ela me analisava. Resolvi parar na biblioteca e nesta hora aproveitei para analisar ela também, e notei que mesmo nesta hora ela me encarou normalmente, eu havia 'sacado' o que ela queria.
Acontece que a bibliotacária não se interessava pelos meus interesses e não se apresou para pegar meu livro, e acabei por perder a menina de vista. Segui então meu instinto de Homem e continuei meu caminho, quando não, eu havia encontrado ela dentro de um recinto que não me enteressava nem um pouco. Ela me olhou durante alguns segundos mas ja não lhe valia a pena sair pois certamente tinha lá um compromisso.
No final, segui até uma praça e li um pouco o livro, e ela ficou na memória, junto com o momento. (Espero ainda encontrá-la) Quem sabe né...

Bem, vamos ao que se entende...

Mas que merda, estava escrevendo aqui uma parte do meu melhor post e automaticamete ele SUMIU. Poxa, que raiva que me deu.

Agora eu vou ter que escrever novamente tudo o que estava fazend e só de raiva eu to postando este aqui!!!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O gibi

Sempre gostei de ler e de escrever. Mais de escrever do que de ler. A leitura era para mim uma conversa que nem sempre eu entendia (ainda bem que hoje sou eu que escolho a dedo com quem conversar...). Uma vez fiquei duas horas com Monteiro Lobato e confesso não entender muita coisa do que ele falou.
Acontece que certo dia meu irmão chega com um gibi do Super-mam – Edição de colecionador, e naquela época, acredito que não só eu como muitos outros gostavam de super-heróis (bem, eu ainda gosto...). Em poucos dias ele terminou de ler e ofereceu a mim, para treinar minha leitura e saber mais sobre o desenho.
Quando abri o gibi, fiquei impressionado com tantas cores, tanta realidade, eu mau sabia se lia ou se observava as gravuras. Analisei como um historiador o gibi, depois o senti como um cego que vai apalpando parte por parte, folha por folha e o fitei por alguns segundos antes de me dirigir à mesa central para desenhar a meu modo as gravuras.
Sobre a mesa estava meu caderno de desenho, o gibi, lápis de cor e EU, impressionado, com toda a felicidade que o mundo depositou em mim. Meu irmão, certa hora, me observou e vendo que eu não estava lendo e nem desenhando um bonito desenho (puxa, juro que tentava dar o máximo de mim), exclamou que seria melhor eu ler do que desenhar. Estas palavras entraram em minha mente, mas não foi suficiente para me fazer parar de desenhar. Assim que acabei de desenhar, abri o gibi novamente em uma página qualquer e comecei a ler. Esta frase é a qual guardo até hoje: “-Ele, mesmo sem ter ossos duros e fortes como o aço e pele que nenhuma arma humana pode atravessar, foi defender o país. Será que se eu fosse normal eu iria?” A principio isto soou como uma covardia da parte dele, mas compreendo que seria arriscado demais ele se expor. O fato é que se depois que ele se mostrou como Super-mam para o povo americano, porque ainda continuaram com guerras??? (entre um país e outro).
A conclusão a que cheguei é que não importa o quanto você é diferente, ninguém nunca vai acreditar nem entender que você é capaz. Tanto é que depois inventaram a Liga da justiça que combateu uma guerra na Rússia e ema outra lá...