Notavelmente este não é um blog que provem muitas pesquisas para embasar a postagem, do contrário não seria pessoal, mas uma coisa é fato, após o século dois mil, ainda mais coisas mudou sobre o romantismo e não preciso de tantas pesquisas para escrever o que vejo.
Como nem todo jovem sabe, o feminismo iniciou mesmo no início dos século XIX (dezenove) onde passou pelo período de permissão do marido para trabalhar, depois influência no voto dentro da política e depois da década de 1960 elas passaram a se organizar mais e questionarem seu papel na sociedade.
Ok, agora com essa pequena introdução fica mais fácil entender que sempre haverá pessoas que vestirão a camisa por causas e serão extremistas. Como eu nasci em 90, falo com a propriedade pós século 21 apenas e notei que o feminismo (o conceito feminista que ganhou força com ações estranhas de outros países para esse aspecto) tem influenciado muito mesmo a forma como nós todos, homens e mulheres, iniciamos um romance [se é que isso ainda existe rsrsrs].
Não sei você que lê isso, mas cada vez mais, amigos próximos se divorciam, casais que pareciam que iam durar 80 anos se separam e se descobre que só manteve o casamento por medo de repressão dos pais e não pelo amor ao cônjuge e à família, entre outros tantos causos.
Dos amigos jovens então, vejo com certa frequência pessoas numa média de 15 a 18 anos passar por inúmeros relacionamentos em um ano, enquanto eu consegui certa vez dois relacionamentos em um ano (entenda relacionamento como estar no estado de 'namorados'). Qual o motivo de nenhum dos namorados ou namoradas dessas pessoas passarem muito tempo com o parceiro? Parece que o amor verdadeiro foi banalizado de uma forma que no mínimo tormento e problema, ou se parte para algo vulgar ou se exclui logo as possibilidades e parte para a próxima sem mais nem menos. Talvez os casais queiram menos responsabilidades e apenas um 'sexo casual', uma 'ficada' ou um 'lance'. Sim pois, assumir compromissos já não é parte da sociedade atual, tão pouco do governo que deveria nos incentivar com as ações obrigatórias como os 'planos estratégicos para melhorar a cidade' e outros planos paralelos.
Talvez, tal como os gadgets e produtos industrializados, o 'amor' está sendo manipulado em um enorme cativeiro onde são feitos para consumir presentes físicos e tanto um (o presente físico) quanto o outro (o amor da pessoa amada) se acabe em 6 meses ou 1 ano, para que um melhor surja em sequência. Tenha a impressão de que tanto as mulheres, quanto os homens, culparão o sexo oposto pelas coisas ruins que são instigados a pensar ou a fazer. Na verdade, ao que noto principalmente no Facebook, é que jovens meninas de 15 anos já consideram uma revolução nos modos de se relacionar com os homens e os culpam quando pais, pela forma de educarem seus filhos. Lembram daquela máxima de que o homem que paga a conta e abre a porta do carro para a mulher? Algumas dessas gurias aí não fazem a mínima questão disso e acredito que seu discurso revolucionário afeta a forma como os outros meninos as vêem. Quem sabe o quanto estas devem gostar de receber um buquê de flores com todo aquele afeto de antes... Acho que hoje em dia está mais fácil uma mulher jogar o buquê fora e dizer algo como 'porque você não gastou essa grana em cervejas pra tomarmos?' e não que cervejas sejam ruins, mas é tão sem sentimento quanto quebrar o clima do antigo romantismo.
É tão triste apenas escolher alguém para viver do lado por um tempo mas acho que estamos fadados a viver assim (se não agora, vai ser em breve)
Inspiração em Bauman